Também há imagens que referem boas memórias. Evidenciam paisagens esplendorosas de verde intenso, cascatas, colinas redondas ou rios cujas margens se cobrem de flores de cores diversas.
Há extensões de neve, brancas e silenciosas e outras em que o branco da neve alterna com o castanho da terra nos lugares em que a neve já derreteu.
Há imagens de animais doces de olhos enormes – semelhantes a lémures – que habitam as árvores.
Há colinas cobertas de chorões, centenas de chorões, de longos filamentos verdes.
Mas a imagem que, hoje, quero por em relevo é a de ribeiros de água limpa e transparente. Se nos demorarmos sobre essas imagens, poderemos ver-nos a subir o curso da água e a encontrar pérolas.
É essa a proposta que, hoje, deixo:
Vermo-nos a caminhar na água, subindo o curso do ribeiro e encontrando pérolas que, naturalmente, apanhamos e guardamos.
Faremos isso, repetidamente, durante a semana.
Se, alguma das imagens, anteriormente referidas, for do nosso agrado, poderemos escolhê-la e associá-la a outra descoberta que seja prazerosa.
Faremos como se estivéssemos num paraíso – um paraíso terrestre.
Memória nossa 