Já foi referida, anteriormente, a forma de descontração e análise de todas as partes do corpo.
Eu deixarei, porém, algumas ideias gerais.
Depois de criar silêncio externo e interno, descontraímos todo o corpo começando pelos pés.
Antes de nos concentramos numa parte específica, deveremos trabalhar o corpo, no geral.
Quando quisermos concentrar-nos numa parte, em particular, deveremos ir devagar – é fundamental aprender a escutar. Com o tempo, as memórias que lhe estão associadas, serão libertadas. Dependendo da parte e das informações que formos recebendo, regularemos a lentidão a adotar – se provocarmos muita perturbação, estaremos a ir muito depressa.
A pressa é sempre negativa.
Todos nos lembraremos de descontrair os pés. A muitos já terá sido sugerido que se concentrem na respiração, no pensamento. Poderemos, porém, não nos lembrar de acompanhar o sangue a percorrer todo o corpo até às extremidades, até ao cérebro
(este movimento tem de ser visualizado)
ou de seguir o movimento do intestino.
Cada um tem o seu corpo, cada um terá de criar as estratégias próprias ainda que possa experimentar várias formas.
Mas a descontração de todas as partes do corpo terá de ser uma estratégia a manter com regularidade e a diferenciar.
Além de descontrair – o que, em si, já é benéfico – a concentração repetida vai possibilitar a análise e separação ( relembro a caixa presente/passado) de necessidades, impulsos, vazios, cheios…
Estas informações serão fundamentais para criar e fazer evoluir a voz protetora interna.
Voltarei a este tema.