Preparar

Em fase de preparação, o pensamento associativo poderá ser o nosso melhor aliado. Já falámos em associações de ideias e de palavras; mas há outras formas que poderão ajudar-nos a criar um estado de abertura para a tarefa que pretendemos realizar.

De aparência inconsequente, as atividades que desenvolvermos neste sentido, revelar-se-ão consequentes num momento posterior.

Ativamos memórias, acordamos a imaginação e recebemos dados de natureza externa. É essa a valia do pensamento associativo.

Esquecemos a experiência passada e também as previsões relativas ao futuro. Demoramo-nos no agora. Abrimos novas portas.

Nesta fase, o pensamento critico não ajuda – a sua função será oportuna numa fase posterior.

Encontrar uma pérola rara é um objetivo frequente em aventuras e narrativas (sobretudo atemporais) e será por uma razão positiva. Então, espalhamos sobre uma mesa uma mão cheia de pérolas e organizamos formas que, a seguir, fazemos evoluir para outras e outras…

Pegamos num lápis e num papel e desenhamos pontinhos que se organizam em figuras de momento (ou se concentram, se queremos coesão) …

Mas se criarmos, cada um de nós as nossas estratégias, elas serão, certamente, mais efetivas.

Num segundo momento, se quisermos começar a “separar” – teremos de procurar outra tarefa que responda a esse propósito.

Separar areia de ouro, de um monte que imaginamos sobre a mesa da cozinha, poderá ser uma forma. O ouro está ligado a representações de brilho, riqueza, poder … vamos querer amontoar algum ouro. Além de que visualizar o amarelo e o brilho do ouro, durante algum tempo, irá mexer de forma positiva em termos de energia.

Feijões brancos e vermelhos poderão, também, ser utilizados com o mesmo objetivo (não serão tão motivadores).

Enquanto executamos estes jogos (tarefas) deixamos que o nosso pensamento divague, se expanda e encontre novas ligações.