
Falei de materialização não só no concreto (elemento terra) mas também de materialização referente a elementos de natureza abstrata – projetos, ideias.
À semelhança do branqueamento e organização da matéria em termos evolutivos e de criação, referi a necessidade de trabalhar a matéria (a nossa matéria) conforme ao nosso contexto.
A necessidade de ter matéria suficiente e de qualidade, levou- me à oposição cheio/vazio que relacionei com depressão.
Refleti sobre o estado – mudança – e sobre a importância de reconhecermos os sinais que, às vezes, se expressam de forma ambivalente, para os podermos reconhecer e seguir com segurança.
Falei de desmaterialização que, contrariamente à materialização, segue em direção ao abstrato, à leveza, ao claro.
Habitualmente, a fratura refere materialidade; mas também pode referir imaterialidade. Num e noutro caso, encontra sentido numa das representações mais constantes (e perturbadoras) do contexto de começo. Tentei aclarar o seu sentido (ou sentidos) e apresentei formas de consertar os seus efeitos.
Livros referidos:
Os Criadores de Daniel J. Boorstine
Sermões de Padre António Vieira
“Entre ontem e amanhã” de Fernanda Pimentel