Associamos, de uma maneira geral, ao hemisfério cerebral esquerdo a linguagem e a lógica e ao direito a intuição e a criatividade.
Estudos recentes, baseados na observação de padrões de ativação elétrica, vêm anunciando que é necessário alterar a visão do funcionamento do cérebro – as áreas do cérebro são menos especializadas do que se pensava e podem participar numa multiplicidade de funções (aspetos ainda a definir).
Por outro lado, as funções superiores – linguagem, memória… – exigem a participação de várias áreas cerebrais.
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Para a diferenciação do hemisfério cerebral esquerdo, são apontadas duas causas. Uma diz respeito ao desenvolvimento da linguagem falada, a outra, ao início e continuidade na construção de ferramentas. A execução de ferramentas exige grande precisão motora da mão direita – a mão direita ( como já referido) é controlada pelo hemisfério esquerdo do cérebro.
A proposta que, hoje, deixo, vem no mesmo sentido da anterior – ligar um lado ao outro. Neste caso especifico, o objetivo é ligar um hemisfério cerebral ao outro.
Descontrair.
De olhos fechados visualizar duas pequenas bolas com uma luz suave e amarelada, em frente do olho esquerdo. Acompanhá-la a deslocar-se para o direito e, depois, novamente, para esquerdo. Continuar esse movimento – esquerdo/direito/ esquerdo…
Num segundo momento, associar a esse movimento, uma sensação agradável… calor tépido, frescura, calma…
Continuar sem forçar e aguardar alguns dias para repetir.
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“Num pedaço de cérebro do tamanho da cabeça de um alfinete, existem três mil estradas tal como uma cidade com três mil ruas”. (Henry Markram).