
Já reconhecidas as imagens e sentimentos que ligo a buraco negro, deverei passar, num segundo tempo, a uma estratégia que me leve a neutralizar os efeitos negativos daí decorrentes.
Criar uma linha de continuidade (evolução) será fundamental. Como fazê-lo depende de cada um.
Criar imagens positivas inseridas numa linha evolutiva será uma forma.
Mas este processo será lento e precisaremos de ser insistentes, de procurar várias formas e de as repetir.
Criar uma caixa – à imagem do que já foi feito – onde arrumemos o que diz respeito a este contexto (sobretudo se for negativo) poderá ser uma primeira forma de separação.
Repetir “aqui e agora” ( também esta forma já foi referida) sempre que um mal-estar, um medo, uma fragilidade, relativos a esse contexto, se manifeste, continua a ser efetiva. É uma forma de enviar essa informação para longe – de a excluir . É, ainda, uma maneira de definirmos o nosso tempo/espaço.
Estabeleço ligação com ” Era uma vez ”
Esta ligação leva-nos ao começo.
Também este excerto, retirado do livro “Toda a física divertida ” de Carlos Fiolhais”, nos orienta para o começo:
“Uma vez que há elementos pesados na Terra e que estes só podem ser fabricados, pelo menos de modo natural, nas estrelas, a conclusão só pode ser que existiu uma supernova anterior ao Sol. O Sol é, portanto, uma estrela de segunda geração, feita, assim como todo o seu sistema solar, de restos de uma estrela mais antiga. É de lá que vimos”.
“Tudo muda quando uma pessoa deixa de repetir o mesmo” – Gandhi