A bola que, há pouco tempo, libertámos, continua a flutuar no espaço. Neste momento, porém, vamos pensá-la como uma bola de água.
Está entre as nossas mãos – sentimos a maleabilidade da bola. Durante a semana, vamos senti-la a tornar-se consistente, uma vez e outra e outra.
Até que a consistência seja total. Talvez no centro mais interior ela persista maleável. Porém, tocando-a, pelo exterior, ela já não deforma – está consistente de maneira uniforme.
Esperamos que o sentimento de consistência esteja consolidado.
Quando atravessarmos uma fase de choro continuado poderemos evocar a bola líquida que vai endurecendo.
Consideremos uma variante (a tentar num segundo tempo):
Estamos com a sensação penosa de que um mal estar intenso ocupa o nosso interior, traduzimos esse mal estar por uma bola densa que, lentamente, se torna líquida. Sentimos a água a libertar-se, a inundar de frescura o interior do corpo e a sair de forma normal ( visualizar o processo torna-o mais efetivo).