Boas festas

Uma menina comprou

Duas estrelas

Três fios dourados

Quatro vasos

Cinco plantas em flor.

Seis era o numero mágico,

Não era o sete.

Pelo oito não se interessava.

Então,

Nove gotas coloridas

Entraram pela janela.

Nove ou dez

Ou onze

Ou doze – quem sabe?

Povoaram o cinzento,

Iluminaram a árvore

A menina pediu treze desejos

Ou catorze

Ou quinze

E alcançou todos.

Foi o melhor Natal dos seus poucos anos.

(de: O estranho caso do livro em branco)

Nota: Este poema já publicado nas primeiras publicações, foi retirado. Volta, agora, para desejar a todos boas festas.