Pergunta

Continua em pano de fundo a pergunta – O que faz emergir (irromper) as imagens que referem memórias remotas?

Continua, também, subjacente, a confiança na plasticidade neuronal.

A plasticidade neuronal diz respeito à capacidade que o sistema nervoso central possui para se reestruturar e reorganizar quando recebe dados novos. Estes dados podem vir do exterior, mas também do interior do corpo.

 Neste trabalho, os neurónios são os obreiros – recebem um estímulo, geram impulsos de natureza elétrica, libertam substâncias químicas que lançam nas sinapses (lugar vazio entre os neurónios) criando ligações entre neurónios.

Destas novas ligações surgirão novas redes neuronais.

Este processo deverá ser entendido de forma a poder ser visualizado – a explicação que eu dei é demasiado simples, mas, hoje em dia, a informação está acessível a todos.

É importante encontrar forma de a manter em boa forma e “ouro sobre azul” de a fortalecer nos dois aspetos essenciais:

o da consistência,

o da criação de novas redes neuronais.

A aprendizagem, a memória e a reabilitação dependem disso.

Não vou repetir as receitas que, hoje, se encontram facilmente, ainda que as considere úteis (com o devido sentido crítico).

Quando encontrar informações novas, darei conta delas.

O hábito de fazer, regularmente, a descontração de todas as partes do corpo (e de algumas em particular) terá sido já conseguido. Este hábito ganhará em qualidade se acrescentarmos uma breve reflexão sobre o momento que vivemos (pensamentos, dificuldades, avanços).

Os avanços serão sempre a consciencializar e consolidar.