A palavra tem um enorme poder de transformação. É tempo de lhe pedirmos ajuda.

A forma, hoje proposta, é a de criar uma voz protetora, interna.

Consideremos as frases:

na próxima vez, terei cuidado, para não me expor de forma demasiada.

ou

sou uma idiota, digo sempre tudo – fico sempre a perder.

Facilmente entenderemos que cada uma delas operará uma transformação diferente. Entenderemos, ainda, que a segunda frase ficará de fora de uma voz protetora.

No dia a dia, na semana, no mês, são muitos os exemplos que poderemos encontrar para encontrar uma voz interna protetora e moderar qualquer voz acusadora ou destrutiva.

É uma criação de cada um. Leva tempo até que a voz protetora se instale, sem luta.

A voz protetora estará lá, sempre, para nos consolar como para nos motivar e valorizar. Aprenderá a reconhecer a origem dos nossos desejos, necessidades, impulsos.

Conhecerá o corpo, todas as suas partes e aprenderá a dialogar com cada uma delas de forma positiva.

Com o tempo, será a primeira relativamente a outras vozes. Saberá, porém, limitar-nos ou criticar-nos se for necessário.

Com o tempo e muita perseverança aprenderemos a diferenciá-la.

Para já, comecemos!