As minhas mãos
O procedimento em relação às mãos é semelhante ao que referimos relativamente aos pés.
Depois de conseguir silêncio externo e interno, olhamos as nossas mãos como se as víssemos pela primeira vez. Fazemos passar através delas uma luz suave para que ganhem alguma transparência.
Consciencializamos a forma de cada dedo, cada unha…
Referenciamos as emoções que vão surgindo, poderemos ligar cada sentimento a uma situação, objeto ou pessoa – isso poderá, desde logo, aclarar significações.
Não intervimos, para já, no sentido de as trabalhar.
O tato está associado aos dedos. Tatear superfícies de natureza diversa – rugosa, lisa, macia, áspera, húmida, gelatinosa, suja… ajuda a estimular este sentido.
A parte direita do corpo está sob o comando do cérebro esquerdo e a parte esquerda sob o do direto. Vamos estabelecer uma ligação entre a mão direita e o cérebro esquerdo – fixamos, durante alguns segundos, o fio dessa ligação.
Depois, ligamos a mão esquerda ao cérebro direito e fixamos o fio dessa ligação.
Finalmente, enlaçamos ambas as mãos, elevamos as mãos enlaçadas. Com o arco formado pelas duas mãos, ligamos um cérebro ao outro como se fosse uma ponte que percorremos, repetidamente, nos dois sentidos.
